QUEDA CAPILAR
A seguir citamos as principais doenças que podem levar a queda e redução dos cabelos:
1. EFLÚVIO TELÓGENO
É um nome dado para queda capilar intensa e difusa sem alterações na estrutura do fio. O eflúvio pode acontecer por vários motivos e, em princípio, começa 2 a 3 meses após o problema desencadear. Citamos abaixo algumas das diversas causas:
- Alterações da imunidade
- Infecções (dengue, COVID ou outras)
- Pós parto
- Cirurgias
- Alterações da tireóide
- Algumas doenças autoimunes
- Estresse emocional intenso
- Insônia
- Dietas restritivas, principalmente as que não contêm proteína suficiente
- Deficiências nutricionais / Pós cirurgia bariátrica
- Anemia
- Dermatite Seborreica
- Medicações especificas / Suspensão do uso de contraceptivos orais
- Anabolizantes e alguns hormônios
A queda de cabelos pode ser intensa, principalmente após pentear os cabelos, na lavagem durante o banho, no travesseiro, assustando o paciente já que grande número de fios podem ser desprendidos.
Em alguns casos pode se resolver espontaneamente após 3 a 6 meses, entretanto existe o eflúvio telógeno crônico, em que a queda se torna contínua, sendo muitas vezes difícil identificar a causa.
No Eflúvio Telógeno é importante identificar e corrigir as causas da queda, além de auxiliar o tratamento com medicações orais, tópica e até mesmo injetáveis.
2. ALOPECIA ANDROGENÉTICA (CALVÍCIE)
A calvície, também conhecida como alopecia androgenética, é uma manifestação que ocorre em indivíduos geneticamente predispostos, onde os fios sofrem um processo de afinamento e miniaturização. Os fios vão se tornando cada vez mais finos e têm o seu tamanho diminuído, levando a uma redução do volume global. Mulheres e homens podem ser acometidos.
Após uma avaliação completa, é possível definir o melhor tratamento para cada paciente, que consiste no uso de medicações orais, tópica e/ou injetadas diretamente no couro cabeludo, as quais serão prescritas de acordo com cada paciente. O tratamento deve ser contínuo, a longo prazo, pois é preciso estar sempre bloqueando a ação hormonal dos folículos geneticamente alterados. O tratamento clínico também pode ser associado ao implante capilar, técnica onde o cirurgião capilar repara fios de uma área segura do couro cabeludo, livre da ação genética e hormonal e implanta nas regiões com menor densidade capilar. Hoje, a técnica mais conhecida e divulgada é a FUE (Extração de Unidades Foliculares), devido ao resultado natural que possibilita.
3. ALOPECIA AREATA
É uma doença autoimune, caracterizando-se pela perda repentina de pelos nas áreas afetadas. Pode atingir o couro cabeludo, assim como outras áreas corporais, como barba, cílios e sobrancelhas. O quadro pode ser localizado (alopecia areata em placas) e mais raramente pode acometer todo o couro cabeludo (alopecia areata total) e também atingir todos os pelos corporais (alopecia areata universal). A alopecia areata pode melhorar espontaneamente ou pode tornar-se crônica. O tratamento vai depender da extensão do quadro e a sua duração vai variar com a resposta de cada paciente. Medicações de uso local e de uso oral são opções, assim como a injeção de medicações nas placas sem pelos.
4. ALOPECIA FRONTAL FIBROSANTE
Uma das variantes do líquen plano pilar. Na Alopecia frontal fibrosante, existe perda simétrica e progressiva da linha anterior de implantação do couro cabeludo associada a perda das sobrancelhas.
Tratamentos:
Além disso realizamos MMP CAPILAR, que através de um aparelho específico são feitas aplicações diretamente no couro cabeludo, injetando substâncias específicas capazes de promover o crescimento dos fios.